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Mostrando postagens de julho, 2019

O FIM DO IMPÉRIO OTOMANO - PARTE II

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Por: R. Hussein Silva Os últimos anos de governo do reformador Mahmud II estavam cada vez mais complicados. Logo após implementar suas reformas, em 1826, o Império Otomano entrou em choque contra o Império Russo pela primeira vez no século XIX no ano de 1828, porém esse foi um duro golpe para os otomanos pois o exército ainda não estava formado e forçou o sultão a usar jovens recrutas indisciplinados contra os veteranos de guerra do Czar Nicolau I (1825 – 1855). A guerra terminou no ano seguinte com a assinatura do Tratado de Adrianópolis onde os turcos começaram a perder sua influência no Cáucaso. Ainda para piorar, o wali (governador) do Egito, Muhammad Ali, que era um vássalo do Império, começou a cobrar pela ajuda que seus soldados deram na guerra de independência grega, e em 1833 tomou partes da Arábia e Síria, mas foi derrotado em Nazib, dando fim a guerra. Mahmud II morreu naquele ano sem receber a notícia da vitória. As Reformas Tanzimat de 1839 Com a morte d

O FIM DO IMPÉRIO OTOMANO - PARTE I

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Por R. Hussein Silva De repente, um dos maiores impérios do mundo desmorona, o povo que outrora apoiava o governo de repente começa a lutar contra ele, começa a se voltar contra ele. Assim foi o fim de um dos impérios mais poderosos da Europa durante os séculos XVI, XVII e XVIII, o império de Sultões poderosos com alcunhas ainda mais esplendorosas como Mehmet II, o Conquistador, ou ainda mais, seu sucessor, Suleiman, o Magnífico, desmorona. A seguir virá a história da decadência e do final do Império Otomano, também chamado de Turco-Otomano, já que seus governantes e sua base de governo vinha dessa etnia. Mas como um império tão poderoso pode desmoronar? Quais os eventos levaram a esse desmoronamento? Como seu povo via essa queda? Como outros países viam essa queda? Qual a participação desses outros países nessa queda? Aqui faremos uma análise de todas essas questões, vamos analisar temas polêmicos como o massacre dos búlgaros e o genocídio armênio, mas principalmente, fare